Os 4 eixos da tua transformação digital

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Vivemos numa era digital. Isso não é nenhuma novidade, mas agora mais que nunca – potenciado pela crise sanitária do COVID-19, o digital tornou-se crucial para a nossa sociedade. Porém, há ainda uma alta percentagem de empresas que não digitalizaram realmente os seus processos, e isso pode dever-se a dois motivos. O primeiro passa por uma mera falta de investimento em ferramentas digitais e o segundo por, ainda que haja acesso às devidas ferramentas, não se tenha dado a mudança de atitude digital na equipa, ou que os empregados continuam sem entender as ferramentas em questão, não se sentem cómodas a utilizá-las e acabam por utilizar as tradicionais.

Os avanços tecnológicos são exponenciais e são saltos muito rápidos no tempo, ainda que o nosso ritmo de aprendizagem seja pautado por um ritmo mais linear. É por isso que chegamos a um ponto da nossa vida em que a nossa curva de aprendizagem e os avanços tecnológicos se cruzam e produz-se uma ruptura. Nesse ponto os avanços tecnológicos que são produzidos ultrapassam a nossa curva de aprendizagem e é aí que perdemos o controlo do nosso trabalho e ficamos “fora de jogo”.

Para que isso não aconteça é importante que, ainda que o teu trabalho seja o mesmo, aprendas novas ferramentas que se vão implementando no mercado, que te adaptes mesmo que de forma gradual a um novo contexto no qual o factor digitalização é uma realidade inevitável.

Factores que influenciam a mudança

Existem dois factores que determinam a mudança e adaptação a uma nova realidade digital. Por um lado a empresa, pelo outro, tu mesmo. E ambos enfrentam certas condicionantes que tornam a mudança complicada de aceitar.

Pelo nosso lado – o lado do trabalhador, trata-se muitas vezes de um factor cultural, que nos leva a que seja incómodo sair da zona de conforto e alterar algo com que já estavamos habituados. Pelo lado da empresa, passa por tudo o que elas já herdaram, como os seus valores, visão e costumes. Isto porque, ao longo do tempo, há determinadas tradições numa empresa, dinâmicas de trabalho e maneiras de ‘fazer as coisas’ que já são tão intrínsecas que são elas próprias adversas à mudança.

Aspectos chave para começar uma transformação digital

Realçamos aqui quatro simples chaves que há que ter em conta para dar inicío à transformação digital que, ainda que não tenham que ser implementadas com pressa, deverão persistir ao longo do tempo para que sejam realmente eficazes.

  1. Despertar curisoidade e questionar-se constantemente se há uma maneira de fazer as coisas mais rápida e eficaz e que torne o teu trabalho mais fácil. Questionar-se constantemente é essencial para evoluir e melhorar.
  2. Identificar e eliminar operações ineficientes ou alguma parte do teu trabalho que não sirva “para nada”, tal como as tarefas que se possam automatizar.
  3. Aplicar a teoria dos pequenos empurrões e ajudar a eliminar aquilo de que não gostas, pouco a pouco. Esta teoria é baseada na realização de pequenas alterações no teu meio, que te levam a alterar o teu comportamento de uma forma voluntária, simples e gradual, para conseguir uma vantagem ou um benefício.
  4. Tornar o novo num hábito, sem impôr, mas sim fazendo que essas alterações façam parte da tua rotina e que te habitues às mesmas.

Então, deixo-me levar pelo meio e pelo que me rodeia? Ou em vez disso começo o meu próprio caminho de mudança? A resposta é que tu és a própria mudança, e sempre deves centrar-te em ti e em como são as tuas relações com o meio exterior.

A mudança depende de ti, o contexto vai-te ajudar na tua evolução

4 eixos para iniciar a tua alteração digital

Para dar início a esta alteração podemos dividir o nosso comportamento em quatro partes ou zonas do nosso trabalho, que vêm motivadas por factores profissionais e pessoais. Aquilo que nos leva à mudança é, como menciovamos anteriormente, questionar-se (despertar a curiosidade) e melhorar o modo como realizas as tarefas em cada área, utilizando novas ferramentas.

  1. O teu eixo profissional: O teu trabalho. Este eixo refere-se ao teu trabalho individual ou às tarefas diárias que desempenhas. Como podem mudar as tuas terafas ou funções? As coisas que fazes agora e a maneira como as estás a fazer têm sentido? Como organizas o teu tempo? Tens tarefas cíclicas que se repetem? Tem em conta que não és o dono da empresa, mas sim és o dono das tuas próprias tarefas e é importante começar com essa mudança, uma mudança no modo como as desenvolves e como as abordas. 99% da tecnologia pode resolver-te muitas dessas tarefas. Procura estas tarefas que têm espaço para melhoria e logo foca-te em encontrar uma solução tecnológica para essa melhora.
  • Analizar as tuas tarefas;
  • Muda aquelas tarefas que se possam melhorar;
  • Não te obsessiones, marca objetivos pequenos;
  • A solução tencológica é a consequeência;
  1. A tua empresa: Eixo relações com os teu colegas. As tuas relações internas com os teus colegas de trabalho. Neste eixo deves questionar-te como comunicas com os teus colegas, que uso dás ao correio electrónico ou como partilhas a informação no teu meio profissional. É importante que sejas sincero e que penses até onde chega a tua consciência para partilhar e colaborar, uma vez que isso é essencial para o processo de transformação digital.
  2. Contexto profissional: eixo de relações com o exterior. As tuas relações externas com colaboradores, fornecedores e outras relações que existam no ecossistema da empresa. Como comunicas com o ecossistema da tua empresa? Projetas uma imagem profissional ao exterior? Como te vêm os teus colegas?

    Neste eixo deve-se ter em conta que a tua projeção vai ajudar-te no teu trabalho e assegurará o teu futuro profissional, o que se chama de trabalhar a tua “Marca Pessoal”.

Que fazes para que o teu meio seja melhor cada dia?

  1. O teu eixo pessoal. Não te podes esquecer da tua vida pessoal, uma vez que as transformações digitais têm que estar alinhadas com a nossa vida pessoal. Para analizar este eixo deves questionar-te sobre Que coisas deixaram de ser importantes? Que coisas fazes agora de maneira diferente ou que deixaste de fazer? Que novas experiências podes ter? Deves pensar nas possibilidades de aceder à informação que tens e questionar-te novamente, se o teu progresso profissional depende só das ferramentas que te disponibiliza a tua empresa ou também das ferramentas que tu criaste também. E neste caso a peça chave é ser uma parte activa desta transformação digital e não esperar que tudo seja dado, mas criar o teu próprio espaço pessoal de aprendizagem neste novo contexto digital.

A viagem pode ser maravilhosa, só precisas de curiosidade e um pouco de vento.

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