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Na Turijobs quisemos analisar em profundidade o impacto que COVID-19 teve nos negócios e, acima de tudo, o modo como foi gerida esta crise e a sua recuperação. Do estudo levado a cabo com cerca de 14.000 pessoas questionadas na Europa, destaca-se a incerteza, o lay-off e a confiança dos funcionários na liderança das suas empresas.
Incerteza no que toca à abertura dos negócios
O setor turístico e hoteleiro foi um dos mais prejudicados nesta crise sanitária, vendo-se forçado a fechar as suas portas devido ao estado de emergência e à limitação de movimentação impostos pelas autoridades a nível mundial. Apenas 1% dos negócios afirma não ter sofrido nenhum impacto devido ao COVID-19, sendo que as que foram impactadas têm poucas certezas de quando haverá um “regresso à normalidade”.
32% das empresas questionadas afirma não saber quando poderá retomar a sua atividade, sendo que 50% destas afirma que o seu funcionamento está ainda em risco e 11% assegura que, no máximo, podem manter a operativa do seu negócio até ao final do ano. No entanto, a nível europeu existe uma imagem bem mais otimista.
A recuperação da indústria será lenta e longa
Como já referimos anteriormente, metade das empresas inquiridas acredita que o seu funcionamento ainda se encontra em risco. A longo prazo, a recuperação apresenta-se lenta e duradoura, na medida em que 35% dos funcionários que participaram neste estudo considera que a sua empresa levará entre 3 e 6 meses a recuperar os níveis de atividade anteriores à crise e 22% acredita que não se vai recuperar dentro de mais de um ano.
Outros países europeus mostram mais confiança no regresso à normalidade, como é o caso da Alemanha, com 26% de empresas a afirmar que a atividade será recuperada de forma imediata.
Os funcionários confiam nas suas empresas e valorizam a transparência
Apesar do duro impacto que o COVID-19 teve no setor turístico e hoteleiro, os funcionários mostram confiança na gestão das suas empresas perante esta crise e estão convencidos que, ainda que custe, vai correr tudo bem e vão sair desta com sucesso.
Dos funcionários questionados em Portugal, 31% afirma que foram melhoradas as vias de comunicação com todos os empregados, 18% considera que se fez um maior investimento em cursos de formação e, para além disso, 5% refere ainda o suplemento salaria que as suas empresas forneceram.
Se queres conhecer todas as conclusões e resultados em detalhe podes descarregar o relatório completo aqui.
